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Um mar revolto debate-se contra as paredes da alma que tenta pacificar-se, tornando as investidas das fortes vagas em embalos... E embalada tento adormecer o turbilhão de pensamentos.
Autómata nos movimentos da vida diária, nos sorrisos, nas frases feitas de vidas cruzadas, passo despercebida... Quero ser ignorada, não quero ninguém a navegar este mar, com riscos de quem tentar se afogar... A cada investida balanço sem saber bem para que lado cair, perseguida por dilemas, enfrentando batalhas das quais não há vencedores apenas vencidos, mas que mesmo assim têm de ser travadas... O tempo pára há contagem de um grão de areia transformado em pensamento e torna-se infinito. Sei que a muralha aguenta a tempestade, as investidas, as paragens de tempo...
Sento-me, fecho os olhos e espero que o tempo torne a passar por mim...
1 Comments:
És uma sobrevivente! Quando precisares de um porto de abrigo, já sabes...
Bjs
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