Egoísta...

É como estou hoje, depois de um fim de semana cheia de tesão... Apetecia-me um minete, sim um minete egoísta, só para mim, não seria para gozares nada, seria apenas para me servires, para me fazeres gozar da maneira como hoje me apetece...
Apetecia-me estar recostada no sofá, que te ajoelhasses, que a tua língua suave me molhasse a cona, passá-la-ias devagar por toda a coninha até ao cimo, até ao meu clítoris e aí te terias de demorar... Seria aí hoje o teu "trabalho"... Com a ponta da língua circulá-lo-ias despertando-o, provocando-o, abrindo o mundo de sensações e tesões que daí despoletam... Hmmm, é aí o centro de todo o prazer e seria aí o centro de todas as tuas atenções... A ponta da língua provoca uma sensação de frio, é húmida e a respiração, é uma brisa que faz desejar ter a língua toda quente a envolver, e assim o farias, a língua toda a cobrir esse centro de prazer, dando calor, provocando ondas de prazer que invadem todo o corpo a partir dali, tal como uma pedra atirada a um charco que se expande, é um prazer imenso, será que sentes assim o prazer quando te faço um broche?
A cona fica molhada, pela tesão misturada com a tua saliva que escorre, é preciso algo mais, quero dois dedos na cona, não um nem três a conta certa hoje seriam dois, nem poderiam estar todos enterrados, só poderias enfiar até à segunda falange.... ui, quase que posso sentir esses dedos dentro de mim, enquanto a língua, essa, continua escrava do centro do meu prazer e que prazer... Pequenos círculos de prazer vão inundando o meu corpo, não sei se os teus dedos sentirão as pequenas contracções de prazer que a minha cona vai tendo, pequenas mesmo à espera das estrondosas de quando me venho, em que sinto toda a minha cona apertar e estrangular o que a preenche... duvido que sintas estas também, embora sejam potentíssimas no meu corpo...
Não sei quanto tempo esse minete demorará, depende da tesão, da vontade de prolongar ou não os pequenos prazeres, apenas sei como irá terminar... se soubesses como solto pequenos gemidos agora na ânsia desse minete, na vontade de ter os teus dedos a foderem-me... irão foder-me devagar, com a língua a molhar, aquecer e tilintar, sentirei todas as ondas que me invadirão o corpo como se estivessem a regressar ao seu ponto de origem, como se uma esfera estivessem a encher, um tsunami que puxa as ondas centralizando-as, fazendo-as explodir numa única vaga que me fará estremecer o corpo todo de prazer, o derradeiro prazer, aquele que me deixará inerte no sofá a gozar, a gemer, e por fim a relaxar...
Estou cheia de tesão à tua espera, quero-te, anseio-te, deliro em desejo por ti... És culpado destas minhas tesões, apetece-me morder-te, puxar-te o cabelo, porque te quero e não te tenho... QUERO-TE E NÃO TE TENHO!!! Por isso terias de me fazer este minete egoísta e só depois poderias desfrutar de tudo o resto...

Encontro inesperado...

Sábado, perto das 21:15, recebo um sms a provocar-me... "Estou a passar perto da tua casa, posso aparecer para jantar? ;-)"
Não estou em casa, encontro-me perto, nas compras... Apresso-me a responder que ainda ando nas compras, mas se quer tomar café...
Saio das compras a correr e telefono... Mato saudades da voz e todo o meu corpo acelera... Pergunto, ainda estás perto? Estás com pressa? Queres que vá ter contigo? Fala-se um pouco de tudo e de nada antes de se misturar provocações, que inevitavelmente entram na conversa... De um lado e outro gera-se uma batalha entre o racional e o desejo, a loucura, as saudades, a vontade carnal de um pedaço do outro...
Já o tenho situado, só falta o derradeiro "sim, vem ter comigo", provoco e espero, a batalha dele dura mais que a minha, em que me rendo logo aos encantos dele, sou o elo mais fraco...Quanto tempo levas a chegar aqui? Nem 2 minutos respondo, já quase a meio caminho do sitio... Vou no sentido oposto, passo por ele, faço inversão de marcha, abrando, faço-lhe sinais de luzes, arranca atrás de mim... Quero pensar onde o posso encaminhar para me deliciar dele durante um pouco de tempo, que não podia ser muito, perco-me no caminho, recordo-me de vários sítios perfeitos, mas que consumiriam tempo, que não nos era muito...não encontro o caminho para um sitio algo descampado e escuro que me tinha ocorrido. Mas vejo um estacionamento, talvez de uma fabrica ou armazém, escuro e entro... Ficam os carros lateralmente estacionados. Passo rapidamente do meu para o dele e beijo-o de saudade, de felicidade deste encontro inesperado num Sábado à noite... Sou louca por ele, já o admiti, ele sabe-o, essa loucura dá-me um certo estatuto, entro, beijo-o e apalpo-lhe o caralho, quero-o, ele está ali para me o dar...Indaga-me se o local será apropriado, não o era, pouco me importava... Peço-lhe que me o deixe cheirar e provar um pouco, o meu pedido é atendido... Debruço-me e lambuzo o caralho todo, brocho avidamente, com medo que a qualquer momento ele o guarde... Escorrego até o engolir todo, bato uma punheta enquanto circulo a cabecinha, volto a enterrar todo até à garganta, perco-me no broche, gemo, deliro... Dá-me vontade de o beijar, a minha língua enrola-se na dele, enquanto lhe bato uma punheta instintiva... Encaminha-me para o broche e vem-se na minha boca, inunda-me de leitinho, sacia-nos um pouco aos dois... Embora houve-se vontade de muito mais... Saímos rapidamente do sítio improvisado, cada um à sua vida, embora me tenha ficado uma enorme vontade de mais e de muitos chamegos, que para isso nem tempo houve...

Na última foda...

Na sequência de falarmos em inovações e limites, lembrei-me da nossa ultima visita ao poiso... Para ser sincera passei o fim de semana a pensar nesse ultimo dia e sempre que me recordo tenho dias atribulados, de um misto de tesão louca com desejo contido, com algumas masturbações à mistura...
Há quem diga que as fodas são todas iguais, mete-se num buraco ou noutro, mama-se, chupa-se, mineta-se, volta-se a meter vem-se um e outro, ou as vezes só um e está feito... Eu não concordo. As nossas fodas nunca são iguais, nunca, pode-se usar os mesmo buracos, variar entre broches e minetes com beijos à mistura, mas nunca são iguais... Há sempre algo que sobressai e que torna essa vez diferente.
Depois de uma primeira volta completa, um começo de broche, minete, beijos, enterrares-te todo entesado na minha coninha babada de tesão e vires-te a foder o meu cuzinho, vem a diferença da segunda volta... Não sei se aqui explorei esta minha falha, sou uma mulher que não gosta, ou melhor dizendo, tem receio de estar por cima... É verdade, raramente o faço, e este raramente cai muito bem aqui...
Estavas deitado de perna aberta e comigo a abocanhar-te o caralho entesado, lambia-o e chupava-o sôfrega, como se não o fizesse há muito, embora o tivesse feito, provavelmente nem há uma hora atrás... Dá-me muita tesão estares assim deitado e entregares-me o caralho para meu prazer, um corpo inerte, com um caralho teso, para eu abusar e deliciar-me... E assim ficaste enquanto te ia engolindo o caralho, enterrando até à garganta, provocando saliva e mais saliva que escorre pelo caralho até ficares todo lambuzado, tornando a punheta escorregadia, tal como eu gosto... enquanto bato a punheta a língua aprecia o veludo da cabecinha que fica a descoberto com o deslizar da mão... Nesse dia, esse broche que te fiz, deixou-me de tal maneira cheia de tesão, que não resisti a ir para cima de ti e enterrar-me... Quis ser eu a "comandar" a foda, como enterrar, quando tirar mais ou enterrar mais, quando abrandar ou acelerar ou mesmo parar para sentir as palpitações da minha cona a apertar o teu caralho... e assim sem dar conta do que fazia, estava por cima, a gozar uma tesão e um prazer intenso, tu deitado deixaste-me estar a usar o teu corpo para meu prazer... As minhas mãos deslizavam pelo teu corpo, enquanto de forma suave me ia fodendo, enterrando o caralho o mais que podia e apertando-o com a minha coninha que se contraia preste a vir... e vim-me quando senti o jacto de esporra quente a inundar-me a cona, foi sublime... Foi a mistura da raridade de estar por cima e de te sentir esporrares-me a coninha toda que fez que me viesse de forma espectacular, um orgasmo que dificilmente me esquecerei, um orgasmo que só de me lembrar me dá uma tesão desgraçada, que me faz masturbar e vir-me rapidamente... Um orgasmo que me faz ter cada vez mais saudades tuas... um orgasmo que me provoca... Vou um pouco até à cama, meu querido, e quando leres isto, vais ter a certeza que a esta hora estava a pensar em ti e a cobiçar um orgasmo contigo e que infelizmente o irei ter sozinha a pensar em ti.

No fear man...

Heis a minha escolha... Eu, tu e este catsuit... Vestida, tocada, cheirada, fodida, esporrada, despida... Tu, eu e este Catsuit, vestido, explorado, exposto aos meus caprichos, aos meus desejos, às minhas tesões, brochado, mamado, sugado, fodido, mamado de novo, até me esporrares...
Porque és um homem sem medos e preconceitos, um homem completo que faz o necessário para seduzir e enlouquecer a companheira, porque te excita o seu prazer, criando um circulo perfeito de desejo, tesão, com a pitada certa de erotismo e muita cumplicidade, levando o sexo ao seu auge...
Esta foi a minha escolha, ainda a terei hoje, guardada numa gaveta à nossa espera...

Salão Erotico visto por mim...

Ora pois bem, como não podia deixar de ser, eu estive lá :)
Não posso dizer que vim de lá vidrada como no ano anterior, até porque tinha sido a minha vez, mas também não posso dizer que este ano não tinha nada de jeito... Até porque decidi ilustrar logo o primeiro poste com umas das poucas belezas do salão deste ano... Mas a verdade é que este ano fiquei com a sensação de que foi uma colheita mais fraca, menos stands e aqueles que o ano passado achei mais fortes, este ano investiram pouco, como foi a caso da Passerelle...
Este ano optei por ir à abertura do Salão, visto que no ano passado fui no ultimo dia, por norma, considero os dias mais fortes, o primeiro para chamar a atenção e o ultimo para fechar em beleza, só o tempo me dirá, se para o ano irei (isto se for mesmo) no primeiro ou ultimo dia... Para primeiro dia, posso dizer que houve divulgação bem feita, pois encontrava-se cheio, um pouco com os visitantes perdidos no espaço, que este ano foi encurtado, talvez para não se notar a ausência de outros stands promissores de bons espectáculos, como o stand da Private e do Famoso Pierre Woodman, não achei também o stand do Bondage, que o ano passado não consegui ver e este ano, para minha tristeza, não houve... Perdeu-se também de um ano para o outro, o chamado espaço feminino, em que se tinha o prazer de uma zona fechada a homens e se ensinava um pouco da arte de seduzir usando a dança, onde se aprendeu um pouco da dança de varão... Este ano a chamada área feminina baseava-se num stand de maleta vermelha, das famosas sessões de Tuppersex, mas que em nada me fascinou, preferi vaguear por alguns stands de sexshops que pouco trouxeram de inovação... Inovação, inovação foi um stand de travestis, isso sim, era algo que não esperava ver, e que de alguma forma me agradou, ver o lado feminino de alguns homens a funcionar, esses trabalhavam por um espectáculo melhor e eram empenhados no que faziam, um playback bem feito com a coreografia ajustada de forma a enganar alguns homens que procurassem nudez exposta de corpos bem feitos, que se esqueciam de olhar para algumas feições faciais que rapidamente nos revelavam um homem extremamente feminino.
O salão deste ano revelou-se, para mim, nada mais que um pequeno aperitivo a áreas privadas, puro negocio, em vez de ser um certame de quebrar tabus e revelar o lado mais erótico dos portugueses... para mim foi um angariador a salas de sexo, onde se dava lugar a shows privados e que presumo de altos voos... Não posso deixar de fazer a comparação, como se sentiriam, entrar para uma exposição de carros, mas os que fossem mais esperados ainda vos cobrassem 35 € para os verem dentro de uma pequena sala improvisada por taipais?! Talvez por isso tenha vindo menos encantada com o salão deste ano... Para mim sexo, mesmo sendo só sexo puro e duro tem de ter um pouco mais à mistura, um pouco de erotismo... quem sabe não me consultarão para o ano, para a elaboração do V Salão Internacional Erótico de Lisboa ;-) uma coisa era garantida que ia aquecer mais os portugueses, isso não tenho duvida :)