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terça-feira, dezembro 22, 2009

Carente de ti...

Carente de ti, mandei-te esta frase num sms durante o fim de semana... E é a mais pura das verdades, carente dos teus mimos, carente da tua voz que me embala e em grande maioria, carente do meu corpo no teu... Estou tão carente das tuas mãos percorrerem-me o corpo todo, demorarem-se nas mamas, descerem e masturbarem-me... tenho tanta vontade de te sentir... Carente de te mamar, chupar bem chupado, sentir-te vibrar enquanto a minha língua te rodeia a cabecinha e os meus lábios sugam o caralho entesado, bem a meu gosto, para dentro da boca sequiosa de ti... Misturar cheiros e sabores em beijos e mamadas alternadas... estou tão carente de ti todo completo, nu, só para mim... Apetece-me um duche cheio de sexualidade encostada à parede fria com a água quente a cair sobre nós, onde me beijas em todas as partes, no pescoço, gemes-me à orelha, chupas-me um mamilo enquanto me dás suaves beliscões no outro fazendo a minha coninha contrair-se de desejo, ficar molhada de tesão... Passas um dedo e dás-me a chupar... Como estou carente que me faças puta, me enlouqueças, me faças pedir para me foderes o cuzinho até o teres todo enterrado... tarda estar contigo, mas tarda tanto, porque não me tem sido possivel, deixando-me ainda mais carente de ti... Não me respondas que é quando eu quiser, que isso era já, mas deixa em aberto que atenderás a este meu pedido de me fazeres tua, assim que me for possivel e isso já será uma forma de tranquilizar este meu espirito tão sedento de ti e do teu corpo no meu...

quinta-feira, dezembro 10, 2009

Reencontro

16:30. Docas. Ponto de encontro desde sempre. Cheguei primeiro para me aumentar o nervoso miudinho de um reencontro depois de tanto tempo sem nos cruzarmos… Quando marcámos o reencontro ainda te mandei um sms a provocar para o nosso poiso secreto, sabia que haveria pouca disponibilidade, mas o fim do mesmo foi atingido, teres a certeza da minha receptibilidade às loucuras de outrora, onde e quando quisesses, porque a minha loucura por ti mantém-se, o mesmo desejo, a mesma admiração, a mesma química que me faz enlouquecer, embora esteja menos presente na forma como a demonstro… A frase que tanto usei durante este nosso relacionamento, continua a ser a marca do mesmo “ És o meu primeiro pensamento quando me levanto e o último antes de adormecer…”

Vejo-te passar no carro, perco-me, quero sair para ir ter contigo e caem-me as coisas da mala, esqueço-me de trancar o carro, volto atrás… Levo um saco com uma pequena prenda perdida no tempo à tua espera, sorrio-me de corpo e alma. Avançamos e tomamos um café, falo até as conversas já não terem senso, provavelmente por receio, nem sei bem de quê… Quero que o tempo passe e revele o que dali vai sair… Chega a hora, levantas-te, pagas os cafés, saímos e finalmente o momento que tanto anseio… Ainda tens tempo para irmos a qualquer lado? Se tenho!

Carro parado, vemos que o sítio já não é tão isolado como em tempos, mas rapidamente os lábios se tocam, libertando-me dos meus receios… a tua boca colada à minha, num beijo envolvente que me deixa inebriada. Tomas a iniciativa para algo mais atrevido e despes as calças um pouco. Confesso-te que estou destreinada quando na realidade estava nervosa, receios patéticos de já não saber como te agradar, como gostas, o que te faz vibrar… Debruço-me e sei que desajeitadamente o deixo deslizar pelos lábios húmidos da troca de saliva. Não sei como encontras o caminho para me tocares mesmo sem ter desapertado as calças e nesse momento perco-me, esqueço-me do sitio onde estou e deixo-me ser inundada por sensações, sensações essas que fui viciada, sensações que estive demasiado tempo sem ter, que me pareceram fantasias em vez de realidade, vejo que tenho apenas vivido, quando o me faz falta é VIVER, sentir-me em êxtase… Não sei explicar o que se passou depois, sei que rapidamente atingi um orgasmo como há meses não tinha, inundaste-me a boca com o teu, deixei-me chorar no teu colo num misto de saudade, de felicidade, de preenchimento daquele espaço vazio pela tua ausência e das sensações únicas que dás…

Voltamos às docas, abro o presente que me deste, tenho consciência que falhei a demonstrar o quanto gostei, por ainda me encontrar em transe pelas sensações… Espero que sintas aqui o que não te consegui transmitir naquela fim de noite, ADOREI o teu presente, e se me visses no dia-a-dia, verias que muitas vezes, inconscientemente, dou por mim agarrada a baloiçar os pendentes com o pensamento perdido em ti…