cartas - II
Nunca umas férias me pareceram tão longas... Imagino um reencontro, um salto para os teus braços e apertar-te contra mim, suspirar e sorrir-te... Gosto tanto de me sentir nos teus braços e sentir o teu cheiro. Devo mesmo parecer-te uma doida por centralizar uma parte da minha vida em torno de ti. És um segredo bem guardado, um tesouro escondido, a minha caixinha de repouso, de tranquilidade de mim mesma, o meu baú de segredos, onde guardo todas as minhas confidências, os meus pensamentos livres de julgamento, és o meu guia...Estarei a dar-te demasiada responsabilidade? Terás receio por mim? Sei que tens e é esse receio que te impede de te dar mais e nada mais posso fazer para que vivas intensamente, para que te entregues mais e recebas o dobro do que te tenho para dar, tens até receio de receber... e eu transbordo uma mistura de carinho, admiração, desejo para te dar que nunca te entrego...porque uma pessoa é ela própria e as suas circunstâncias e as minhas não te deixam dar-me mais...e não sei bem porquê neste momento sorrio, a pensar no que aprendi contigo e se pensar bem, vejo o quanto me tornarias grande... É tarde, vou dormir, gosto de me deixar adormecer a pensar em ti...
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