A tesão não me larga...
Que saudades de uma boa foda, uma foda de me partir toda...
E esta música hoje ainda me dá mais tesão, que foda te dava ao som deste pop electronico...
Quando me comecei a preparar sabia o que queria provocar, daí ter-te contado a história de porque comprei o vestido... Meias pretas, soutien roxo com o fio dental a condizer, lingerie simples, mas muito suave ao toque e totalmente transparente... Meias de ligas negras com bordado, optei por não levar o cinto de ligas porque ficava demasiado demarcado com o justo vestido de malha, bota de cano alto, como nunca me viste, à que saber surpreender, é esse o meu lema.
Esperei por ti fora do carro, queria que me visses à medida que te ias aproximando, queria que me olhasses bem e que o teu desejo te tomasse muito antes de chegares ao pé de mim... Fazer justiça ao ditado os olhos também comem. Fiquei na dúvida se terias gostado... Esperava que entrássemos no carro e escolhêssemos um poiso para namorarmos, para nos deliciarmos mas em vez disso disseste-me: - Vamos a pé, há aqui perto um café muito agradável...
À medida que te acompanhava um receio se apoderava de mim, que se passará pensei, enquanto fazias conversa de circunstância.
Sempre te disse que tinhas uma capacidade inata de me surpreender, o que não é coisa fácil de acontecer, bem como sempre te disse que me davas uma tesão louca, uma tesão incontrolável e o que se passou a seguir foi pura loucura, puro sexo, puro prazer...
Reparei que à medida que íamos andando ias dando uma vista de olhos aos prédios que íamos passando, mas sem nunca sonhar o que se iria passar...
Puxaste-me para dentro de uma escada escura e beijaste-me avidamente, enquanto a tua mão me apertava as mamas que se entesavam de desejo, nunca esperei, imaginei, desejei, mas nunca esperei que acontece-se... Encostada à parede adorei sentir a tua mão a subir –me pelas pernas, a tocar-me , a fazer-me arrepiar toda, sem puder gemer porque a escada fazia eco. Afastas-te a cueca e masturbaste-me suavemente, sabes bem como me dar prazer, enfias-me um dedo na cona e depois dois, sabes que deliro por te saber a fazeres do meu corpo o centro do nosso prazer... Adoro ver o teu olhar enquanto me vês a vibrar com o prazer que só tu me sabes dar...
Desapertei-te as calças e ousei a fazer-te uma pequena mamada, para matar saudades, para sentir na boca aquele liquidozinho viscoso que te é característico quando estás cheio de tesão, não me alonguei muito, beijei-te e penetraste-me suavemente, não me podias provocar gemidos, estávamos escondidos numa escada escura, a tentar passar despercebidos ao mundo enquanto fodiamos a belo prazer, e que prazer me dá sentir o teu caralho a penetrar-me... O vestido subido por cima da cintura, as cuecas puxadas para o lado, os beijos sôfregos enquanto me fodias contra a parede, vim-me rapidamente, gozei loucamente esta foda inesperada. Retirei-te de dentro de mim e chupei-te com o sabor da minha tesão a inundar-me a boca, adoro brochar-te quando o tiras da minha cona, adoro essa mistura de sabores, adoro chupar-te o caralho bem entesado e prestes a vir-se, a esporrar-me a boca toda... E assim bati-te uma punheta enquanto te ia brochando até sentir que te estavas quase a vir e nessa altura recebi todo o teu leitinho na minha garganta, como adoro que te venhas na minha boca...
Já compostos saímos da escada rumo ao café, que era de facto deveras agradável...
Sabes o que te digo?! Estou com uma tesão que nem posso. Não sei se é do tempo, se é daquele controlo fantástico que tens do meu corpo... O que sei é que não tenho feito outra coisa sem ser pensar em ti e nas boas fodas que me dás... Apetecia-me um minete, que saudades de um minete, deveria de ser proibido uma mulher estar mais de 15 dias sem um minete, quanto mais séculos... Só de pensar nessa língua a passar na minha coninha dá-me vontade de gritar! Que língua de ouro tens, aplicada, trabalhadora, vê-se que faz aquilo que gosta e deliro por um minete agora, que queres que faça se sou louca... Que queres que faça se me viciei em sexo contigo, sim totalmente viciada em ti, totalmente viciada na forma como me fodes, como me beijas, como me tocas... e levas-me mesmo à loucura por desejo, por tesão, posso masturbar-me mil vezes e de mil formas, mas a tesão não desaparece, é uma tesão por ti, única, incontrolável, o tal fogo que só tu podes apagar com o teu corpo, com o teu cheiro... Como queria beijar-te sofregamente até a saliva me crescer na boca e a cona ficar toda molhadinha. Acho que nunca te disse uma característica no teu beijo que me enlouquece, que me excita de sobremaneira e me deixa a cona toda molhadinha. Há um jeito de enrolares a língua que me faz perder o controle, que me deixa completamente fora de mim, não me perguntes porquê, porque não o sei explicar, mas dá-me uma tesão incontrolável... Não posso falar mais nesse teu jeito de beijar, que me dá uma enorme vontade de te ter... Apetecia-me foder-te, beijar-te, deliciar-me contigo. Desde que me deitei ontem que já me masturbei 4 vezes, todas inspiradas em ti, todas a relembrar-me de ti, da maneira como me masturbas, como me beijas, da maneira como me fodes, por vezes com doçura, outras com muita loucura e não há maneira de apaziguar esta tesão, vou-me foder agora, a invocar todas as imagens das fodas que me deste, vou vir-me com muito gosto e prazer, nem tenhas duvidas, mas ficará um travo amargo na boca porque a fantasia é muito boa, mas tu supera-la em muito. Fazes-me falta, sabias? E esta tesão só tu a consegues tirar...
Acabei de te ouvir... A essa voz que me embala, que me encanta, sim é verdade que a tua voz me encanta desde o primeiro momento em que a ouvi... E o tempo de chuva traz-me tão boas recordações... Não resisti, abri a caixa de mail, não por imaginar que houve-se algo de novo para ler, mas sim para deixar a saudade tomar conta de mim, preencher esta alma que por momentos me parece infértil, de sonhos, de desejos, de emoções... Esta caixa de email é um pouco como um santuário, onde reflicto, onde me alimento de um passado tão presente, onde me encontro... Tenho saudades tuas e o que me apetecia era ir ver-te, sentir a chuva a acompanhar-me até chegar a ti, ver-te aproximar. Saberás o quanto te adoro ver a chegar? O sorriso que vês sempre nos lábios quando chegas, é o sorriso de quem se esteve a deliciar, a acompanhar todos os teus passos. Se soubesses o quanto sinto a tua falta... Apetecia-me aninhar em ti agora, quero ser pequena, quero ter os cabelos afagados com ternura doce e quente e que me beijes se uma lágrima tiver a coragem de sair deste terreno agreste... Tudo o que quero hoje é aninhar-me em ti, sem falar, sem me mexer, a receber o teu calor, porque hoje não quero ser uma arvore que tem de morrer de pé...
Finalmente tenho a net a funcionar e preparo-me para normalizar a vida... A vida na net, a vida na rotina, a vida da rotina na net. Mil e uma histórias para te contar, mil e uma fantasias, mil e um desejos. Mas hoje será uma simples história, ao som de uma música para traduzires...
Andei a mexer na minha “ caixinha de prazer”, a famosa caixinha onde guardo os nossos brinquedos e dei por falta de algo... Onde foi que meti o meu catsuit pensei. Não há muitos sítios onde o possa ter metido. Lembras-te do catsuit preto transparente e de quando te apareci só com ele vestido? Sei que sim, que te lembras e que ficaste com um sorriso agora mesmo nos lábios. Eu lembro-me bem, quase que ainda posso sentir a tua mão a tocar-me pela única abertura que o catsuit tinha, lembro-me bem da tesão que me deste e vibro... Vibro pela tesão que me deste e vibro pela tesão que me dás sempre, como se me comandasses, mas isso é outra história, a de hoje é a do que aconteceu ao catsuit...
Depois de muito pensar, recordei-me que ouve um dia em que fomos ao nosso poiso secreto e levei a caixinha, tinhas-me pedido para o levar e eu, bem-mandada que sou, assim o fiz... Recordo-me que nesse dia a fome era demasiada e os brinquedos nem tiveram utilidade prática ficando espalhados pela cama redonda enquanto me deixei ser tua, enquanto me fizeste tua com aquele desejo voraz que me enlouquece, como se mais nada te fizesse desaparecer o desejo, a tesão, senão o meu corpo... Como gosto de te sentir a apoderar de mim, aos beijos, a tocar todo o meu corpo. Quando estou contigo fico absorvida por uma tranquilidade fantástica, como se a minha vida fosse liberta de tudo e se resumisse a apenas aquele momento, embriagando-me, anestesiando-me por alguns momentos... E assim lembrei-me que na hora de nos virmos embora lá ficou o catsuit, na cama...