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Entesados desde 30 de outubro de 2005

quarta-feira, novembro 23, 2005

Viciada em ti

Mais uma vez penso em ti, nesta hora estou com uns calores, estou mesmo a sentir o crescente da tesão que tem ficado acumulada, a tesão que me dás e que cá está guardada para ti…

Que vontade de me despir toda, juntar-me a ti e sentir o arrepio do corpo em contacto com o teu, que vontade de me colocar de joelhos, abrir-te as calças e mamar-te, chupar-te, lamber-te, deliciar-me com o broche que te faria, como adoro mamar-te, gosto tanto que sou capaz de me vir por estar a chupar-te e a receber a tua esporra quente na minha boca. Hmmm, era o que precisava agora. Mamar-te e bater-te uma punheta suavemente…Vês como me fazes putinha, vês…é esse o teu efeito, é esse o teu charme e o teu poder, capacidade de me fazeres puta sem qualquer pudor. Esta tesão só abrandará quando estiver a ser fodida por ti, loucamente, de todas as maneiras, da boca para a cona, da cona para a boca, com passagem para o cuzinho, aquilo a que chamamos volta completa e que me fazes sentir que me saiu o jackpot…ui que tesão, passei agora mesmo um dedinho na cona, está toda molhadinha, sabes como é não é verdade? Levei o dedo à boca como me costumas fazer quando me enfias os teus dedos para me apaziguares um pouco…ainda me deu mais tesão e mais vontade de ti.

Nestas alturas fico louca e acho que não era capaz de te negar fosse o que fosse, estou viciada no teu sexo e na maneira como fodes, estou viciada em ti. Vou parar de escrever, vou gozar a pensar nas fodas que já demos, vou-me masturbar e imaginar que me estás a ver, que estás a sentir a tesão que me dás e sei que depois de me vir ainda vou estar sequiosa de ti…

terça-feira, novembro 22, 2005

Aviso

sexta-feira, novembro 18, 2005

Tua

Estou tão cansada… Hoje o que me apetecia era deixar-me estar no teu miminho, a receber afagos, beijos, carícias, deixar-me ouvir-te e repousar na tua voz…com este cansaço apetece-me fazer amor devagar, pachorrentamente, languidamente, deixar o prazer irradiar no meio deste cansaço e repousar em prazer. Era tua para o que quisesses, deixava-me estar apenas a ser saboreada por ti, degustada a teu prazer...…

segunda-feira, novembro 14, 2005

Café com pimenta

Um encontro fortuito, um convite inesperado para beber um café e o saber o que esse café significa…o cair da noite e a chuva dar-nos-ia cobertura para umas quantas loucuras, além de que o frio convida ao aconchego dos corpos… cada vez gosto mais do Inverno, posso mesmo dizer que contrariamente à tendência sazonal de paixões de Verão, esta em que te tenho, tem validade maioritariamente no Inverno e sabe-me tão bem…Sinto-me à vontade contigo, um à vontade que nunca tive com mais ninguém e acho que nunca conseguiria ter segredos para ti…Tal é a maneira como o teu olhar me penetra, me perscruta e me lê…Bebemos o café naquele misto de conversa fluida que tanto nos tem caracterizado, conseguimos falar de tudo e nada, de deixar o tempo passar como se uma fonte inesgotável fosse…Adoro estas tardes de café, conversa e namoro no carro ao som da chuva, à espera que os vidros embaciem para namorar com um pouco mais de pimenta…Chegados ao local eleito, presumivelmente longe de olhares indiscreto, sou como magnetizada para um beijo, os teus lábios procuram-me e tudo o resto passa para outro plano, fico encantada e envolta no misticismo de estar contigo. Estavas tão mais descontraindo do que costume, estavas com vontade, loucura e isso transmite-se de corpo para corpo. O teu chama pelo meu, o meu palpita pelo teu e assim começamos os nossos jogos. Enlouqueço quando puxas as calças para baixo e me dizes é teu, é todo teu…Não resisto, simplesmente não resisto a tocar-lhe, a passar-lhe a língua, a molha-lo, lambe-lo, foi assim que me enfeitiçaste uma primeira vez no carro e fizeste-me prisioneira de ti, do teu mimo, do teu carinho, das tuas carícias, beijos e toques e ao supra sumo de me enrolar no teu corpo e um convite a café traz sempre implícito uns momentos mais intensos de prazer no carro…o café já é um preliminar a algo mais.

sexta-feira, novembro 11, 2005

Desejos de amar uma alma (Parte II)

Deitado, entregue às minhas carícias, fazia entoar no ar leves suspiros intervalados por gemidos, o corpo sentia prazer, a alma sentia-se acolhida sem exigências. Não importava as razões que o traziam até mim, o que importava era que estava comigo, entregava o corpo, entregava a alma sem querer admitir que pedia carinho…porque o pedia a mim? Porque me sabia completamente louca por ele e nada mais me interessava do que o saber feliz, nem que fosse por breves e efémeros momentos…Não sei quanto tempo se deixou ficar a deliciar-se enquanto o mantive na boca, enquanto o acarinhava com a língua, com beijos, sempre com carinho e ternura, sempre como se algo raro, que era, me tivesse sido colocado ao alcance e que só pudesse repousar na minha boca…Estendeu-me a mão e puxou-me para junto dele, os corpos bem juntos, pernas entrelaçadas, uma penetração profunda. Por momentos não sabia onde ele acabava e onde eu começava, parecia que me tinha fundido no seu corpo e de olhos nos olhos só tentava descobrir se seria uma despedida…Seria esta a ultima vez que estaria com ele? E abraçava-o bem junto a mim, com vontade de não o deixar sair dentro de mim nunca mais. Eram os momentos mais simples de uma vida tão complicada. A simplicidade de dois corpos a tocarem-se, dois corpos a acariciarem-se, dois corpos fundidos num único momento de prazer...

quarta-feira, novembro 09, 2005

O começo de uma tarde tórrida…

Vinhas de carro. E eu já lá estava, também de carro. Quando chegaste apenas te vislumbrei o rosto. O teu sorriso era de confiança. Era o dia. Um dos dias em que nos íamos ter. Uma tarde só para nós. Trocámos um olhar cúmplice. Segui-te. Nas imediações do nosso poiso certo, mudei-me para o teu carro. Só quando entrei te pude observar toda, inteira. Estavas com um casaco tendo por baixo apenas um catsuit de malha larga e botas altas. E vieste a guiar só com aquilo… Avançámos até ao nosso poiso. Vencida a recepção, passámos rapidamente à garagem. Enfim sós. Pude então apreciar melhor o catsuit, as botas e o teu corpo por baixo. A malha do cat suit deixava ver os teus peitos túrgidos. Precisavam das minhas mãos e dos meus lábios para acariciá-los, beijá-los, molhá-los, lambê-los. Em baixo, a tua coninha aparecia apetitosa, com os seus pequenos lábios já entreabertos. Passei-lhe a mão e introduzi-lhe um dedo. Estava húmida e sequiosa de mim. Levei o dedo à boca, tomei-lhe o sabor e dei-to a provar. Abriste a boca lânguida e chupaste-me o dedo. Nessa altura já eu estava bem entesado, sentia a tua tesão e o meu caralho ocupava já um grande volume nas calças. Penduraste-te em mim e beijaste-me naquele misto de tesão e carinho com que tu embrulhas a nossa relação. A tua mão passou-me no caralho por cima das calças e eu ainda mais me excitei. Abriste-me a braguilha. E ele saltou para fora, pujante, procurando a tua boca. E ali mesmo ajoelhaste-te e começaste a mamá-lo com gosto e com gozo. Sentia a tua língua de veludo a passar-me primeiro na cabeça do caralho, depois no «anel» mágico de todas as sensações e depois a deixá-lo entrar bem até ao fundo. Via a tua cabeça e o catsuit deixava-me ver o teu cuzinho aberto. As mamas oscilavam e os seus bicos roçavam-me nas coxas enquanto a tua boca e as tuas mãos me inundavam de sensações. Não quis retardar mais aquele prazer que me dominava e vim-me inundando-te a boca de esporra quente que tu gulosamente aceitaste… Mas isso foi apenas o início de uma tarde tórrida…

Uma tarde de prazer

Hoje não me apetece ser meiga, não me apetece ser uma lady, hoje quero mesmo ser uma mulher louca, ser animal sedento de prazer, apetece-me ser puta…

Mando-te uma mensagem: «vem para casa com urgência!!!!» e desligo o telemóvel para ficar incomunicável, terás de vir mesmo para casa…para conseguir suportar a espera coloquei os almofadões no chão unidos por um lençol, só me faltas tu para esta tarde de foda que me apeteceu planear vindo do nada…fechei os estores, acendi a lareira, coloquei musica, o ambiente perfeito para não te aborreceres pelo sms sem explicação…o tempo não passa, estou com uma tesão enlouquecedora e com vontade de ser fodida, porque estarás a demorar tanto? Sinto-me toda molhada e enquanto espero não resisto a brincar um pouco…enfio dois dedos na cona para tentar me abstrair do tempo…é bom, mas nada se compara a ser fodida com tesão, animalescamente, desenfreadamente como é necessário para tirar esta vontade, quero que me faças puta e isso sabes faze-lo muito bem…já estava deliciada com os dois dedos na cona e com um outro no cuzinho quando dei que tinhas colocado a chave à porta…não havia tempo a perder…Fui receber-te naquele estado e assim que fechaste a porta da rua, meti-me de joelhos e pedi-te para me o deixares chupar, já estava agarrada a despir-te as calças…Não queria conversas, não queria mais nada a não ser que me fodesses que tinha sido por isso que te tinha chamado…Gostaste da recepção inesperada, já estavas entesado com a antevisão do que te esperava…Deste-me-o a mamar, como gosto que me o metas na boca para te chupar, como escrava do prazer…chupei-te, mamei-te, lambi-te, abocanhava-o sofregamente, que bem me estava a saber, um caralho disposto a dar-me tudo o que me apetecia de momento… levantei-me, de pernas semi-abertas e uma apoiada no pequeno móvel, pedi-te que me fodesses. Roçaste-te na cona toda molhada e meteste-o todo até ao fundo «É isto que queres puta? Foi para isto que me chamaste?» fodias-me e obrigavas-me a encostar as mamas à parede fria, mas toda eu gemia de prazer…Agarraste-me pelos cabelos, puxaste-me a cabeça a ti e perguntaste-me «Queres ir para onde agora?» «Para a sala» respondi-te aos gemidos…o palco para a foda estava pronto e meti-me de joelhos nos almofadões. Nestes dias de tesão, de vontade de ser puta gosto de ser submissa, gosto que me fodas a teu belo proveito, porque isso me leva à loucura…Fodias desenfreadamente e dizias « Puta se gemes e se me empinas esse cú, vou ter que te o foder… tas uma puta do caralho, do que te foste lembrar…» e terminas com uma palmada. Estava feito o convite para me foderes o cu, era puta ou não era… «come-me o cu, fode-me toda, quero sentir esse caralho entesado a foder-me o cu…» O cheiro a foda espalhava-se no ar…e tu montavas-me, fodias-me e eu gozava, que foda fantástica, uma autentica cavalgada porno-fantastica…« Tas a gostar que te coma o cú cadela, tas mesmo com o cio e não tarda tas a vir-te…» não era não tarda, era JÁ! Gemi, gemi e enterrei-me o máximo que pude para gozar e vim-me, vim-me violentamente…«Puta ainda não acabaste o serviço, abre bem essas pernas vou foder-te e vir-me para a tua boca e tens de te mostrar agradecida pelo leitinho que vais receber, não quero nenhuma gota desperdiçada…» Que tesão tão boa me entrava na cona ainda não saciada, mas por pouco tempo…implorei «fode-me devagarinho que me vou vir outra vez, foda-se vou-me vir outra vez…» Agora só me faltava mesmo cumprir as ordens do meu mestre da foda, quando se estava quase a vir, bati-lhe uma punheta à entrada da boca e recolhi toda a esporra que me quis dar, não desperdicei nada, era toda minha…a lareira, a musica e o conforto só tiveram mérito depois…

terça-feira, novembro 08, 2005

Desejos de amar uma alma...

Psiuuu anda cá, disse-lhe baixinho… Anda cá receber este calor que mais nada pode fazer a não ser aconchegar-te a alma… Abri-lhe os braços e deixei cair a única coisa que me tapava o corpo nu, o longo casaco de peles que trazia vestido. Estava pronta a dar-lhe o calor do meu corpo, de lhe amar a alma, de me mover para o infinito… Aproximou-se com um olhar ferido, a alma carenciada de um mimo que jamais conseguiria ser suficiente mesmo que lhe o desse mil vezes…e se lhe queria tão bem… Um a um desabotoei-lhe os botões da camisa deixando-lhe o tronco descoberto para o contacto dos nossos corpos…

Quando estes se tocaram foi como num só nos tornássemos, os mesmos pensamentos, os mesmos arrepios, os mesmos prazeres… Desejava-o como nunca desejei nenhum outro homem e ansiava por lhe chegar à alma, tendo aí mesmo a salvação da minha…tinha um toque de fazer um corpo gemer baixinho…gemer de desejo, gemer de loucura, gemer de vontade de me perder naquele prazer…Beijei-o meigamente, com subtileza, tal era o receio de o acordar daquele embalo dos corpos que nos aconchegava… Deixa-me amar-te, disse-lhe, que importa as vidas perdidas lá fora deste nosso mundo, aqui somos só nós, nada mais existe a não ser o prazer, o carinho e a vontade de alimentar a alma…e à medida que lhe sentia a alma mais pacificada e entregue ao momento, ia percorrendo-lhe o corpo com beijos. Beijei-lhe o pescoço, o peito, a barriga, senti-o ofegante a desejar que não parasse de descer… Sentia tanta vontade de o acariciar como ele de ser acariciado e acabei por mete-lo na minha boca. Como me deliciava de o sentir vibrar na boca…Amava-o em toda a plenitude e não precisava de palavras para lhe o dizer…transmitia-lhe isso com os toques de língua que lhe dava, com as carícias, com o percorrer-lho com a língua e molha-lo…estava-o a fazer meu e isso implicava que era dele…
(Continua....)

sábado, novembro 05, 2005

Sinto a tua falta...


Penso em ti... Desejo-te... Sinto a tua falta... Quero-te... Fico à tua espera... Não demores...

sexta-feira, novembro 04, 2005

Reflexão pela manhã

Acabei de me levantar há pouco tempo, fiz mais ou menos o mesmo de sempre, uma rotina pouco interessante. Nesta rotina só há algo que me tira um sorriso dos lábios, telefonar-te. É uma espécie de terapia...Sem dúvida que é uma terapia. Verbalizo-te coisas que não quero nem admitir-me, quando te as conto em tom de piada vejo o quão ridícula a minha vida se tornou...E vejo o quanto te tornaste fundamental para reencontrar um caminho perdido. Terás pensado agora que sou exagerada? Deves ter pensado, mas também te deve ter ocorrido que é verdade...E nesta pequena conversa de banalidades loucas de uma vida que parece perfeita ao exterior, só me dá vontade de fugir daqui e ir ao nosso ninho, lá é tudo tão diferente, lá há organização e rotinas perfeitas, lá encontro a outra mulher que se encontra perdida...quanto mais embrenhado estiveres na minha vida, mais objectividade ela ganha e consegues fazer sobressair as minhas melhores qualidade...és o contrapeso à minha sanidade mental e no entanto achas-me louca…e és obrigado a lidar com estas minhas facetas opostas e loucas, todas loucas, ao telefone a rir de tudo, a escrever-te a expor a alma e ao pé de ti a querer-te absorver em beijos e esquecer tudo isto, não te dar a entender que sou fraca para mudar a minha vida, que não me resta força para tal, embora vejas em mim uma mulher furacão e decidida, empenhada e persistente, quando sou apenas uma sombra…queria-te ao pé de mim agora, aninhar-me em ti, talvez me desfizesse em lágrimas ou apenas me sentisse mitigada nesta confusão…Libertas o que mais é preciso à minha alma, libertas as lágrimas, reconfortas-me com sorrisos e são os teus beijos que me tornam à vida…

E louca como sou, apaixonada por ti, sabes que é nestes momentos que me dá vontade de fazer amor contigo, deixar-te explorar-me o corpo, fazeres-me tua com desejo, fazeres-me sentir mulher, devorares-me em beijos, entrares dentro de mim, dares-me prazer, e dás-me sempre tanto prazer...e não te tenho agora...vou iniciar o dia com um banho, imaginar-te na banheira comigo e fantasiar...

quinta-feira, novembro 03, 2005

De mim para ti...

Senti a tua falta. Sim, é verdade que sinto a tua falta quando não te ouço à noite, quando não carrego as baterias ao som da tua voz, ouvir-te rir ou simplesmente saber que estás do outro lado da linha, mesmo que não se fale nada de importante…

São poucas as vezes que te digo algo de importante, simplesmente me ponho a falar sobre toda e qualquer trivialidade que me ocorre de momento e tudo me serve de assunto para prolongar a hora de desligar…tenho uma certa dependência de ti, como ser, como aquecedor da alma, como companhia…

É nestes dias de rotina quebrada que sai de mim uma inspiração para escrever, mas hoje parece que tal não acontece, são demasiadas as saudades ou demasiado o cansaço.

Já tentei ir dormir, mas insisto em ficar completamente só no silencio da casa embalada pelo pensamento em ti e assim te escrevo mais umas linhas, entre milhares que já te escrevi…e tal como as conversas ao telefone, não te escrevo nada de importante, mas mantenho-me junto de ti…Não sei porque sinto dentro de mim que algo se passou, fechado como és fazes-me sentir que falhei a ler os poucos sinais que me deves ter dado, precisavas de falar e eu provavelmente, como sempre, empenhei-me pouco em ouvir-te, porque os momentos que falo contigo são intercalados entre 1001 tarefas em que te tornas uma janela para respirar e por isso fico com pouca capacidade para te dar o que prometo à tanto tempo…Estavas no carro a atender a chamada, parado, entendo no silencio da noite, quando estou só, que não ficaste só para me ouvir (ou provavelmente fazes o mesmo que eu, enquanto ouves alguém dispersas-te de ti próprio) ficaste porque precisavas de falar, mas abafaste dentro de ti o que precisava sair…Não me passou em branco essa necessidade de por momentos ficares só e no entanto preferiste alimentar-me do que ser alimentado…ouvir-te-ia agora se assim o quisesses, seria totalmente tua, sem ter de me dividir em mais nada, talvez seja por isso que no silencio da noite pense mais em ti, sinta mais a tua falta e tente vencer o cansaço para deste modo ficar mais perto de ti…e todos os contextos me servem para lamentar não ter um beijo teu a estas horas, os tais beijos que sabes que adoro, que sabes que me levam a esperar por mais um dia que possa estar contigo, ouvir-te chamar-me louca e sorrir…

quarta-feira, novembro 02, 2005

Viagem inesquecível

Stressada. Uma corrida constante a contra relógio. Uma rotina metodicamente estudada.

Como sempre poucos minutos para me meter de Entrecampos às Picoas. Desço as escadas duas a duas na esperança de apanhar o metro que tinha acabado de chegar à gare. Cheio! Já era de prever, cheio com o stress das vidas rotineiras como a minha…

Fiz um esforço para conseguir entrar. Depois de mim ainda devem ter entrado mais umas dez pessoas, empurraram, enlataram, um frenesim de corpos a tocarem-se.

Sou obrigada a rodar sobre mim para conseguir ficar virada para a porta, vou necessitar de fazer força para sair, como se fosse nascer…

Nesse movimento o meu corpo roça no de alguém que reage, tenta afastar-se mas não tem espaço, deixando-me sentir que se tinha entesado, olhei…Era um homem discreto, bem parecido, com ar charmoso, sexy, demasiado sexy, aprumadinho, bem cuidado, perfumado, um cavalheiro e dos seus lábios saiu um quase silencioso desculpe, dos olhos um apelo a algo mais. Num impulso não resisti a roçar-me um pouco mais, não houve queixa, nem indignação, como desejei ele encaixou-se bem em mim, estava a roçar-se em mim e toda eu vibrava…

O som ensurdecedor do metro no túnel, o murmurinho das vozes em sobreposição, a falta de luz, o calor de tantos corpos, a excitação a desafiar-me, o desejo de cometer uma loucura, dei por mim a pensar «Porque não?». Levei a mão atrás como se procurasse algo no bolso e aventurei-me a abrir-lhe o fecho das calças, senti-o a entesar-se ainda mais…Comecei a acaricia-lo suavemente, aproveitava a oscilação do metro para o masturbar a um ritmo fantástico e o meu corpo reagia com loucura, a excitação atingia pontos altos. Senti a minha mão um pouco mais molhada, era sinal de que também ele estava a gostar da experiência de ter uma estranha a masturba-lo. Retirei-a, falsifiquei um espirro e levei a mão à boca para lamber aquele pequeno brinde, molhei-a mais um pouco e voltei a introduzi-la pelo buraco deixado pelo fecho aberto. Agora, mesmo com o incomodo das roupas, a posição, a mão escorregava melhor Enlouquecia por me saber no metro, apinhado de gente, a acariciar um estranho cheio de tesão e procurei gozar o momento, meti a outra mão no meu bolso e achei maneira de me tocar. Estava cheia de tesão, que tesão me estava a dar…

Senti-o a chegar-se mais a mim e sussurrou-me ao ouvido «Não vou conseguir aguentar-me se a menina não pára…» Parar? Porque haveria de parar se ambos estávamos a gozar tanto?! Estava quase a vir-me, porque não haveria de o fazer até ao fim? E aquele menina que me soou ao ouvido fazia-me acaricia-lo ainda mais, queria faze-lo vir. E assim aconteceu e acabei por me vir ao mesmo tempo. Dois estranhos com o mesmo timing. Ouviu-se a voz mecânica da senhora do metro, próxima e ultima paragem Rato… Perdi-me na viagem, tinha de voltar para trás. Saímos do metro, ia-mos para lados opostos, olhei-o, dei-lhe um sorriso e disse-lhe «O resto de um bom dia para si, senhor…». Gentil, como parecia ser, retribuiu-me com um olhar doce e meigo «igualmente, até um outro dia menina…».

terça-feira, novembro 01, 2005

Queres vir comer?

Aceite o desafio...

A Erotika que por vezes é Hardcore - e que aliás combina muito bem ambas as qualidades - desafiou-me a escrever neste blogue. Está aceite este "mano a mano". Não sei se serei grande alimentador do mesmo. Mas posso pelo menos ser a musa inspiradora de grande parte dos textos. Para a Erotika que por vezes é Hardcore - e que gosta de beijos - deixo-lhe aqui o meu melhor beijo, neste dia feriado. Um beijo de língua, muito molhado, um beijo pesquisador lento e demorado...

Chamas-me louca

Dizes-me vezes sem conta que sou louca, quando tão pouco faço por ti…Louca por te querer, louca por te desejar, louca por te amar. Amar, demasiado forte e exagerado, dizes-me tu, como se não soubesse o que quer dizer e insistes em chamar-me louca. Mas o teu olhar atraiçoa-te e diz-me que sabes que é verdade e é essa a razão de me chamares louca.

Quantas loucas já te terão feito juras de amor, quantas te terão dito que te amavam como nenhuma outra mulher te amou…Não sou desse tipo de louca, não sei se sou a que mais te amou, mas sei que és o homem que mais amei e que nunca mais irei amar com esta loucura…

Loucura de percorrer meia cidade para te ver a alguns metros a falar comigo ao telemóvel, ver-te sorrir e ansiar por um beijo…

Loucura de me apaixonar por ti em cada beijo, em cada dança de língua de me fazer fantasiar…
Loucura de me ligar a ti, seja de que modo for…

Loucura de me entregar, para que possas ter repouso em mim, saberes o que sou, como sou, para nunca te sentires enganado…

Loucura de querer fazer amor contigo todos os dias, em todos os lugares…

Loucura de ser tua de todas as maneiras, sem tabus, sem vergonha, sem pudor…

Loucura de saber tudo de ti…

Cada vez que te beijo e me chamas louca sorrio, porque sei que estás a pensar, amas-me e és louca por isso.

Sim, tens razão, sou louca, mas quem consegue amar sem loucura?!


Como me chamarias louca agora, se te pudesse levar para a praia, despir-te, acarinhar-te, amar-te, envolver-me no teu corpo, deixar-te penetrar-me, gemer baixinho, beijar de sofreguidão, gemer, gemer, gemer até saberes que a loucura culminou...